em palavras líquidas e esparsas
como pingos de chuva rara
em tarde quente de verão.
E dissolvem-se, dóceis na areia
sem sombra de tristeza, saudade ou solidão.
Há um rumo certo, pendular
que as acerta, paralelas quase sempre
como corpos lascivos
a que algum pudor quisesse separar.
Algumas repetem-se.
Com insistência.
Desejo, amor, paixão
porque mais desejadas
por colorirem só por si
uma existência
Sempre com cores certas,
pendulares, líquidas e esparsas
como pingos de chuva rara
em tarde quente de verão
Foto de Jean Charles Folliet
Lindo lindo poema,uma torrente de sentimentos e emoções.
Uma boa semana repleta de alegrias
Beijo meu
Isa