Abro janelas à vida e ao mundo que é lá fora
Escrevo em paredes que invento, o dia que se esboroa
Faço poemas esforçados à terra que me deu à luz
Percorro sozinho o mar em antigas caravelas
E deixo-me evolar em sonhos de todas as cores, à toa
Abro janelas à vida e ao sol que se vai embora
Debruço-me nelas à noite e falo à lua e às estrelas