Há uns tempos atrás, fiz uma pequena viagem, seguindo alguns dos caminhos de Santiago, não só em Espanha, mas também em França, em terras normalmente menos conhecidas.
Foi assim que cheguei ao Périgord Noir e a algumas das suas espantosas terras.
A primeira que percorri e onde me fixei, para daí fazer pequenas incursões foi:
Cahors…
…que fica num cotovelo do Lot, um rio espectacular, rodeado de verde…
…uma vila conhecida pela sua traça, o seu vinho e paisagens naturais…
…mas também pelas suas rosas, premiadas em vários concursos internacionais e que se denominam mesmo rosas de Cahors.
Mas Rocamadour é esmagador. Mal se chega, abre-se a boca de espanto: a vila parece cravada na rocha e o edifício que está em plano mais elevado, parece uma ave de rapina, pronta a lançar-se sobre a presa.
De longe, não se entende muito bem como se acede de umas ruas às outras. A solução são várias escadas interiores em alguns edifícios.
O ambiente medieval está totalmente preservado e na igreja, celebram-se todos os dias missas especiais para os peregrinos…
…e a população, vive essencialmente do turismo. Também, com um bilhete-postal destes, não seria esperar outra coisa