Túrgidos e brancos,
de mármore,
os seios,
desafiadores e provocantes.
Esguio o pescoço
cheiroso,
os braços esguios, longos
como os ramos de uma árvore.
Porém, enleantes
irresistíveis no abraço
ansioso.
Das nádegas
o curvo traço
que prenuncia as coxas
macias
e a flor de lis
que se abre em convite
e me puxa os quadris
E as mãos esguias
que atraem,
que arrastam ao beijo
e a língua sôfrega que pelo corpo
deixa um rasto molhado,
a marca do desejo
(Yardbird)
[...]Desperta-me de noite
com o teu corpo
tiras-me do sono
onde resvalo
E eu pouco a pouco
vou repelindo a noite
e tu dentro de mim
vai descobrindo vales
(Maria Teresa Horta)