…depois
...depois, houve aquele pôr-do-sol
estupidamente belo
pintando cor de malva céu e mar
daqueles que me faz interrogar
o porquê da natureza não condescender
com a imortalidade de seres como Vincent
que ás coisas belas fazia ainda mais belas,
Pedir-lhe-ia assim uma pintura
em que à beleza natural somasse a sua
Seria como assistir à vida
espreitando por janelas paralelas
...e houve aquele desejo de partilha
entre sorrisos e olhares de várias cores
aquele desejo de encher o meu caminho
com sentimentos com tanto de palpável,
tocados por emoções tão fortes
que parecem neles tudo possuir,
até braços de afecto e beijos de carinho
...e há nestes dias aquele escorrer da vida
Que vai fluindo serena, sem tumultos, preenchida
Nota - Ao jantar de aniversário da caixinha da nossa querida Pandora, já muita gente se referiu, e a mim, já nem me chegam as palavras para acrescentar alguma coisa de aproveitável.
Resta-me agradecer-lhe a ela, a oportunidade que me deu para estar com todos os que estiveram presentes.
Agradecer aos que estiveram o clima de amizade e carinho em que me senti envolvido.
Nestas coisas, sabe-se que o diálogo, com todos torna-se difícil, e ficamos quase sempre circunscritos àqueles que ficam mais perto de nós. Para os mais distantes, ficam os olhares, a interrogação de quem será, mas sobretudo o carinho estranho que se tem por quem nem sequer se conhece bem.
Para a próxima, ficará um estreitar, desejado, de relações.
E como dizia a Pandora, nunca mais me voltem a falar de virtualidades. Foi tudo muito real.
Um abraço para todos
Vic