nua e crua
que refulge do sol pela manhã
e escorre de cada raio, mesmo pálido, de lua,
que vibra e lateja,
vigorosa no meu sangue.
Uma verdade que acorda no meu corpo
em madrugadas de insónia
e desatino
quando me sinto extenuado
e quase exangue.
E abre sulcos de desejos,
quando me lanço das fragas
em sonhos de Ícaro sobrevivente
direito aos teus braços abraços
e aos teus beijos
E a verdade é a do amor ardente
que consome as minhas veias e vagueia
pelo meu corpo,
semeando
esta paixão tremenda,
ingente
(Como queria que essa água que te alaga o corpo
fosse o meu suor)
Foto de Kirill Arsenjev
Caramba, até o Domingo sabe melhor !Docinhos para ti amigo(e não só... :O) )