Hoje decidi fazer uma espécie de balanço (pequeno, para não cair), do ano que passou, tanto a nível nacional ou mundial, como no plano particular, e que começou muito mal, quando nos foi dada a verdadeira dimensão da tragédia causada pelo tsunami
Desde logo, há a assinalar que, tendo morrido um Papa que marcou um quarto de século, logo foi substituído por outro praticamente da mesma idade, talvez garantir uma renovação na continuidade. Aliás, parece que é moda, uma vez que a renovação dos políticos que por cá se reclama há muito, é notória na campanha para PR, em que dos 5 candidatos que fizeram a pré-campanha, um é um ancião declarado, e outros dois estão a franquear a porta, e são precisamente estes 3, os que têm possibilidades de ganhar. O que nos garante desde já, que o nosso futuro PR deverá ser um homem cheio energia.
Voltando ao “novo” Papa, este mostrou bem como quer que a sua igreja evolua, e decretou que seria vedada a possibilidade de ser padre, aos homossexuais. Só não entendi o alcance da medida, porque supunha que os sacerdotes deveriam ser castos, o que desde logo tornaria qualquer opção sexual supérflua.
E uma vez que falei em mortes e em política, este foi o ano em que a carreira política de Santana Lopes e Paulo Portas entrou em estado de coma. E a do António Maria Carrilho não andará longe.
E como não há duas sem três, faleceu o Papa dos comunistas portugueses, Álvaro Cunhal, que no seu funeral, apesar dos muitos inimigos e detractores, conseguiu uma das maiores manifestações públicas de sempre, nas ruas de Lisboa.
Ainda sobre Cunhal. O Pacheco Pereira manifestou aqui há tempos a sua estranheza pelo motivo do selo que os CTT decidiram emitir em sua homenagem ser, como ele diz, “Cunhal e as Criancinhas”, adiantando mesmo que se trataria de “um típico mecanismo de propaganda”, e que “Cunhal nunca mostrou uma especial benevolência paterno-infantil, nem as relações com as crianças foram nele mais do que rígidas e forçadas”. Ora JPP, que eu considero e tenho como atento, nem reparou na beleza plástica da composição, uma vez que o Bloco filatélico em que o selo se insere, inclui uma bela pintura do político/escritor/artista plástico.
Voltando ao “novo” Papa, este mostrou bem como quer que a sua igreja evolua, e decretou que seria vedada a possibilidade de ser padre, aos homossexuais. Só não entendi o alcance da medida, porque supunha que os sacerdotes deveriam ser castos, o que desde logo tornaria qualquer opção sexual supérflua.
E uma vez que falei em mortes e em política, este foi o ano em que a carreira política de Santana Lopes e Paulo Portas entrou em estado de coma. E a do António Maria Carrilho não andará longe.
E como não há duas sem três, faleceu o Papa dos comunistas portugueses, Álvaro Cunhal, que no seu funeral, apesar dos muitos inimigos e detractores, conseguiu uma das maiores manifestações públicas de sempre, nas ruas de Lisboa.
Ainda sobre Cunhal. O Pacheco Pereira manifestou aqui há tempos a sua estranheza pelo motivo do selo que os CTT decidiram emitir em sua homenagem ser, como ele diz, “Cunhal e as Criancinhas”, adiantando mesmo que se trataria de “um típico mecanismo de propaganda”, e que “Cunhal nunca mostrou uma especial benevolência paterno-infantil, nem as relações com as crianças foram nele mais do que rígidas e forçadas”. Ora JPP, que eu considero e tenho como atento, nem reparou na beleza plástica da composição, uma vez que o Bloco filatélico em que o selo se insere, inclui uma bela pintura do político/escritor/artista plástico.
Mas principalmente e quanto às criancinhas, JPP conhece bem aquela fama dos comunistas que vem de longe. Quem sabe se a fotografia não lhe terá sido tirada quando se preparava para tomar o seu pequeno-almoço, e afinal, mais que uma jogada propagandística, não se trata de confirmar que o que se dizia nos tempos da velha senhora afinal sempre era verdade?
De trágica dimensão, o quase varrimento do mapa pelo Katrina de uma das cidades mais musicais do mundo, New Orleans, berço de muitos jazzes e blues. Uma perda. Reparável?
Outros assuntos:
-A ameaça da gripe das aves tornou-se latente, e o nosso jet-set anda apavorado e teme pelas suas galinhas. Se a gripe cá chega, ver-se-á dizimado e sem as figuras que fazem as páginas das revistas cor-de-rosa.
- Em contrapartida, foi ponderada a possibilidade de José Castelo-Branco concorrer à presidenciais, e apesar da extensa lista de assinaturas na petição que lhe exigia o sacrifício, José preferiu permanecer ao lado da sua lady na altura em que ela mais dele precisava, uma vez que se perfilou no horizonte a possibilidade de, com o dinheiro sacrificadamente ganho na TVI, lhe conseguir reanimar o cérebro que permanece em estado vegetal há uns anos, conforme relata a informada Imprensa brasileira.
-O Benfica conseguiu ser campeão ao fim de onze anos. E espero sinceramente que os meus amigos e amigas benfiquistas voltem a ter motivos para festejar daqui a outros 11 anos. Do fundo do coração. A propósito, morreu também o Best, um homem que lhes deu alguns desgostos.
Casou-se o Elton John.
Nada que me espantasse, já tinha idade, até demais, mas não sei porquê, sempre me convenci que acabaria por casar com o Bernie Taupin. Pelos vistos, o Bernie já o conhecia demasiado bem.
O Elton estava tão anafado, que parecia mais a madrinha que a noiva.
Como uma noiva assim, o noivo tinha pouca razão para estar “gay”.
Pela mesma altura, no estado de Vermont, EUA, era declarado o primeiro divórcio de um casal homossexual, no caso, duas mulheres. Aqui ao menos, não há lugar ao lamento pelas crianças que sofrem pela separação dos pais.
********
- Por aqui, o facto de maior relevância foi o da Etelvina, a mulher do Edgar, ter querido fazer uma recauchutagem com a herança que a tia Zulmira lhe deixou. Mas como o dinheiro não era muito, foi a um médico fatela e os botoxes descaíram-lhe, e agora anda com uns papos enormes nos olhos. Eu bem lhe disse que deveria ter preferido a técnica do parafuso.
Nota: - Fico à espera que me assinalem outros factos relevantes do ano, que eu no próximo, conto mais alguns factos que fizeram o ano aqui na vizinhança
Outros assuntos:
-A ameaça da gripe das aves tornou-se latente, e o nosso jet-set anda apavorado e teme pelas suas galinhas. Se a gripe cá chega, ver-se-á dizimado e sem as figuras que fazem as páginas das revistas cor-de-rosa.
- Em contrapartida, foi ponderada a possibilidade de José Castelo-Branco concorrer à presidenciais, e apesar da extensa lista de assinaturas na petição que lhe exigia o sacrifício, José preferiu permanecer ao lado da sua lady na altura em que ela mais dele precisava, uma vez que se perfilou no horizonte a possibilidade de, com o dinheiro sacrificadamente ganho na TVI, lhe conseguir reanimar o cérebro que permanece em estado vegetal há uns anos, conforme relata a informada Imprensa brasileira.
-O Benfica conseguiu ser campeão ao fim de onze anos. E espero sinceramente que os meus amigos e amigas benfiquistas voltem a ter motivos para festejar daqui a outros 11 anos. Do fundo do coração. A propósito, morreu também o Best, um homem que lhes deu alguns desgostos.
Casou-se o Elton John.
Nada que me espantasse, já tinha idade, até demais, mas não sei porquê, sempre me convenci que acabaria por casar com o Bernie Taupin. Pelos vistos, o Bernie já o conhecia demasiado bem.
O Elton estava tão anafado, que parecia mais a madrinha que a noiva.
Como uma noiva assim, o noivo tinha pouca razão para estar “gay”.
Pela mesma altura, no estado de Vermont, EUA, era declarado o primeiro divórcio de um casal homossexual, no caso, duas mulheres. Aqui ao menos, não há lugar ao lamento pelas crianças que sofrem pela separação dos pais.
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- Por aqui, o facto de maior relevância foi o da Etelvina, a mulher do Edgar, ter querido fazer uma recauchutagem com a herança que a tia Zulmira lhe deixou. Mas como o dinheiro não era muito, foi a um médico fatela e os botoxes descaíram-lhe, e agora anda com uns papos enormes nos olhos. Eu bem lhe disse que deveria ter preferido a técnica do parafuso.
Nota: - Fico à espera que me assinalem outros factos relevantes do ano, que eu no próximo, conto mais alguns factos que fizeram o ano aqui na vizinhança
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