Indomável
como rio impetuoso
Que corre,rebelde
para nascente
É assim o teu corpo
fresco e leve
Que me toma por inteiro,
fabuloso
És cavalo alvo, selvagem,
indomável
Que se entrega solto
em minha mão
Sussuras que sou eu
dono e senhor
Mas és tu que acendes
os sentidos
E me inundas como lava,
o coração
És tu que nos cavalgas
o destino
Que me prendes os flancos
Entre as pernas
Abrasadas de volúpia
e de paixão
E me fazes entrar
pelo teu corpo
transformado pela noite
num vulcão
Pintura de C. Beaumont. Daqui