Por vezes a vida tem destas coisas, o sol abre-se, desfaz nuvens, nem daquelas de algodão se vêm, e a vida sorri a quem sorri para ela.
Longe das depressões dos dias de chumbo e sem saudades delas, sai-se à deriva, em busca da felicidade. Que pode estar espalhada numa praça inundada de gente e sol, debaixo de uma arcada sombria mas terna ou por uma pauta de tango ou música gitana tocada por estranhos, que num estalar de dedos, passam a fazer parte dos nossos afectos.
P.S.- Que me perdõem os amigos presentes no post anterior pela falta de respostas. É que agora, me parece, já iriam a destempo.