Novos Voos - Take Two

quinta-feira, maio 17, 2007

Ausência

Hoje, queria estar noutro lado,
na outra margem do sonho
sentado no muro da esperança
respirando só paixão
voltar à nascente da vida
fundir-me, de corpo e alma
fugir de mim e voar
hoje, precisamente num dia
que é mais estreito que o ar
E o estio a vir devagar
como se fosse um ladrão
deixando-me assim sem alento
Como se fosse um escombro
dobrando-me vontade a razão

Foto de Denis Olivier

Escrito por: VdeAlmeida, em 5/17/2007 12:48:00 p.m.

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10 Comments:

At 8:52 p.m., Márcio

Um profundo escrito!

Gostei imenso. Mesmo! Simples... que diz tudo de uma forma calorosa e preciosa.

Abraço
At 9:18 p.m., Plum

Perfeito!*
At 10:47 p.m., Gi

Fugiu-me o comentário depois de o ter escrito. pParece que aqui à tua amiga nada corre bem ultimamente.

Hoje estou para além do teu poema, o perigo agora é não me encontrar mesmo e não conseguir voltar a casa. Um beijinho grande. Tinah saudades dos teus poemas
At 9:43 a.m., Maria Clarinda

Adorei o poema, a música e a foto.
Estão lindos. Jinhos
At 11:10 a.m., CNS

Com este poema,lindo,não sei se fugiste te ti, mas decerto que voaste...
At 9:33 p.m., VdeAlmeida

Grato, Márcio :-)

Abraço
At 9:33 p.m., VdeAlmeida

suucinto, Plum :-)
At 9:34 p.m., VdeAlmeida

Oxalá que passe a fase, Amiga. Temos que falar, ahn? Há que levantar a moral :-)
Beijinho
At 9:35 p.m., VdeAlmeida

Tens sempre uum carinho, Clarinda.
Brigado.
Beijinhos
At 9:36 p.m., VdeAlmeida

Às vezes voo mesmo, Cristina :-)

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